domingo, 14 de agosto de 2011

Kassab confirma veto a projeto do Dia do Orgulho Hétero




14/08/2011 -
DE SÃO PAULO

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) decidiu vetar o projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual em São Paulo. Para Kassab, a medida é "despropositada".

Kassab confirmou o veto ao projeto em entrevista ao jornal "Agora São Paulo", do Grupo Folha, que lança hoje seu novo projeto gráfico.

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Na primeira manifestação sobre o tema, dois dias após a aprovação, Kassab disse que o projeto não incentivaria a homofobia. "É um projeto como outro qualquer", afirmou o prefeito na ocasião. Em menos de dez dias, Kassab mudou de opinião.

"O heterossexual é maioria, não é vítima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimentos. Não precisa de dia para se afirmar", disse o prefeito na entrevista ao "Agora São Paulo".

Andre Vicente/Folhapress

Prefeito Gilberto Kassab confirma veto a projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual na cidade de São Paulo

Para ele, faz sentido que mulheres, negros e outras minorias raciais que sofreram brutalidades e ofensas tenham seus dias no calendário. "Estas datas, sim, têm sentido, pois estimulam a tolerância e a paz."

O autor do projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Hétero é Carlos Apolinario, do DEM, partido que Kassab deixou para fundar o PSD. Ontem, a nova legenda fez sua convenção nacional em São Paulo e elegeu Kassab como seu presidente nacional.

Apolinario, membro da igreja Assembleia de Deus, disse ontem, em artigo na Folha, que seu objetivo com foi "debater o que é direito e o que é privilégio". Para ele, o Dia do Orgulho Hétero não incentiva a homofobia.

O projeto foi aprovado no início do mês em votação simbólica na Câmara. Dos 50 vereadores presentes, 19 se manifestaram contra.

A aprovação foi fruto de um acordo entre Apolinario, o líder do PT, Italo Cardoso, e o presidente da Câmara, José Police Neto (sem partido).

Apolinario estava obstruindo todas as votações na Casa até que fosse votado seu projeto. Para desobstruir as votações, Cardoso aceitou colocar o projeto na pauta e não pedir votação nominal, o que inviabilizaria a aprovação, desde que pudesse manifestar a contrariedade da bancada petista.
A Folha

comentário

Nós já havíamos abordado o assunto no nosso blog, e chegamos a afirmar que o projeto tem lá as suas razões de, como tudo em uma democracia, até por que o verdadeiro objeto é tentar barrar o crescimento do movimento gay no Brasil que cresce a ólhos vistos, porém, vem agora o Prefeito dentro do seu "munus" (direito e dever), e veta o projeto de lei da Câmara de Vereadores de São Paulo, sob um argumento muito forte: "O heterossexual é maioria, não é vítima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimentos. Não precisa de dia para se afirmar", disse o prefeito na entrevista ao "Agora São Paulo".




Por sua vez o vereador autor do projeto Carlos Apolinário que é membro da igreja-Assembléia de Deus, se defende dizendo:" que seu objetivo foi "debater o que é direito e o que é privilégio". Para ele, o Dia do Orgulho Hétero não incentiva a homofobia".








Posta a discussão, concluímos, que tudo isso passa pelo crescimento do movimento gay no Brasil, que precisa sim de um certo freio no seu atuar, para que depois a sociedade não vire vítima de grupos que se dizem e são discriminados, por que, podem fazer escola, e depois virão os muçulmanos, os católicos, evangélicos, espíritas, hare crishima, umbandistae e condomblecistas, pois a pior das ditaduras é aquela que tenta impor um dogma religioso e um comportamento, e o estado de direito em que vivemos,não pode comportar essas ditaduras, Deus que nos livre delas!

João Batista de Ayrá/advogado/jornalista/babalorixá