quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Padre condenado a sete anos por molestar crianças



Padre condenado a sete anos por molestar crianças no Meio-Oeste de Santa Catarina está internado
Ele está em hospital de Santa Rosa (RS) e não há previsão de alta
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O padre aposentado Avelino Backes, 71 anos, condenado a sete anos de prisão por atentado violento ao pudor contra coroinhas e alunas da catequese em paróquias do Meio-Oeste catarinense, continua internado. Ele está no Hospital Vida e Saúde, em Santa Rosa, no Extremo-Oeste gaúcho, sob custódia da Brigada Militar.

Não há previsão de alta e o quadro clínico está sendo avaliado. Quando for liberado, o religioso deve ser transferido para o presídio local. O mandado de prisão foi decretado em junho deste ano pela Justiça de Capinzal, mas o padre não havia sido encontrado. Avelino foi detido somente na última segunda-feira no Rio Grande do Sul após uma denúncia. Os crimes ocorreram nas paróquias de Piratuba e Ipira na década de 1990.

Denúncias

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, a denúncia partiu de duas vítimas que frequentavam as paróquias administradas pelo religioso, em 1998. No primeiro julgamento, o réu foi condenado a pagar multa por importunação ofensiva e recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado.

Em 2007, a sentença foi reformada para crime de atentado violento ao pudor, com pena de sete anos de prisão. O padre recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e aguardava o resultado em liberdade.

O caso

O padre foi denunciado por meninas com idades entre nove e dez anos que eram coroinhas e alunas de catequese de duas paróquias catarinenses. As meninas queixaram-se aos pais que antes das missas o padre, sob o pretexto de arrumar suas vestes, passava as mãos em suas nádegas e seios. Os ataques ocorriam também durante as aulas de catequese e em passeios e piqueniques realizados pelo grupo em cidades vizinhas.

Perto de casa

Quando recorreu à sentença, o padre informou ao juiz que estava doente, tinha se mudado e pediu para cumprir a pena mais perto da família, no Rio Grande do Sul, caso fosse condenado.

DIARIO.COM.BR