Noite do Tambor de Crioula em São Luis -Maranhão anima Praça Maria Aragão nesta segunda
6 de setembro de 2010
O terceiro dia de programação cultural em comemoração ao aniversário de São Luís, nesta segunda-feira (06), será reservado ao Dia Municipal do Tambor de Crioula e seus brincantes. A programação conta com espaços reservados para cada estilo musical. No primeiro dia, sábado (04), o prefeito da cidade, João Castelo, e a primeira-dama Gardênia Gonçalves prestigiaram a “Noite do Pagode e Forró”.
O Pagode do Ivan, Forró Alta Tensão, Grupo Argumento, Grupo Sindicato do Samba e, encerrando a noite, Fabrícia e Banda animaram a festa, no primeiro dia da programação. “Nesses seis dias, estamos comemorando, com imensa alegria, o aniversário de 398 anos de nossa São Luís com atrações maranhenses, valorizando o artista da terra”, ressaltou João Castelo.
A data foi criada pela Lei nº 4.349/04, que propõe a inclusão do dia seis de setembro no calendário oficial de eventos. A grandiosidade dessa manifestação fez também com que ela fosse reconhecida, em junho de 2007, como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro.
Para fazer a grande festa do Tambor de Crioula, a Fundação Municipal de Cultura convidou 20 grupos do ritmo que se apresentarão em todo o entorno da Praça Maria Aragão a partir das 19 horas.
Haverá também a participação de artistas maranhenses que, a partir das 21 horas, abrilhantarão a noite com o melhor da música popular. São eles: Smith Junior, Gabriel Melônio, Sérgio Brenha, Alberth Abrantes e Fernando Di Carvalho.
Ainda nesta segunda, a Func e o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) prestarão homenagem aos coreiros Constâncio, Dionísio e José Tomaz com a entrega do certificado de Mestre do Tambor de Crioula. Todos os três homenageados, com mais de quarenta anos, preservam a manifestação e passam para as próximas gerações a tradição de família.
“Com essa homenagem, sinto-me mais novo, renovado. É como se eu tivesse voltando há quase 60 anos atrás, quando eu colocava o tambor na costa e saia de porta em porta”, contou emocionado seu Dionísio.
O TAMBOR DE CRIOULA
A manifestação possui uma dimensão ritualística e sagrada relacionada ao culto a São Benedito, um santo de cor negra, normalmente como pagamento de promessas. O Tambor-de-Crioula é representado por um conjunto de três tambores, denominados de parelha, que conferem, ao ser tocado, ritmo rústico e artesanal à dança.
Um dos tambores recebe o nome de tambor grande (também chamado de roncador ou rufador), enquanto o segundo é o meião (conhecido pelas outras designações de socador ou chamador) e o terceiro é o crivador (também batizado de tambor pequeno, pererengue ou merengue), acompanhados por um par de matracas de madeira roliça (que são percutidas no corpo do tambor grande).
O Tambor-de-Crioula é uma dança que possui semelhança com outras manifestações similares, disseminadas pela África no Brasil, que também utilizam as umbigadas nas suas coreografias. Mas é apenas no Maranhão, contudo, que recebe tal designação. Trata-se de uma manifestação que busca a diversão dos seus participantes por meio de um ritmo cadenciado, produzido pelo som de tambores e que induz ao transe, aliado ao recurso de uma dança sensual e até libidinosa, com o tempero apimentado de uma cachaça da terra.
6 de setembro de 2010
O terceiro dia de programação cultural em comemoração ao aniversário de São Luís, nesta segunda-feira (06), será reservado ao Dia Municipal do Tambor de Crioula e seus brincantes. A programação conta com espaços reservados para cada estilo musical. No primeiro dia, sábado (04), o prefeito da cidade, João Castelo, e a primeira-dama Gardênia Gonçalves prestigiaram a “Noite do Pagode e Forró”.
O Pagode do Ivan, Forró Alta Tensão, Grupo Argumento, Grupo Sindicato do Samba e, encerrando a noite, Fabrícia e Banda animaram a festa, no primeiro dia da programação. “Nesses seis dias, estamos comemorando, com imensa alegria, o aniversário de 398 anos de nossa São Luís com atrações maranhenses, valorizando o artista da terra”, ressaltou João Castelo.
A data foi criada pela Lei nº 4.349/04, que propõe a inclusão do dia seis de setembro no calendário oficial de eventos. A grandiosidade dessa manifestação fez também com que ela fosse reconhecida, em junho de 2007, como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro.
Para fazer a grande festa do Tambor de Crioula, a Fundação Municipal de Cultura convidou 20 grupos do ritmo que se apresentarão em todo o entorno da Praça Maria Aragão a partir das 19 horas.
Haverá também a participação de artistas maranhenses que, a partir das 21 horas, abrilhantarão a noite com o melhor da música popular. São eles: Smith Junior, Gabriel Melônio, Sérgio Brenha, Alberth Abrantes e Fernando Di Carvalho.
Ainda nesta segunda, a Func e o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) prestarão homenagem aos coreiros Constâncio, Dionísio e José Tomaz com a entrega do certificado de Mestre do Tambor de Crioula. Todos os três homenageados, com mais de quarenta anos, preservam a manifestação e passam para as próximas gerações a tradição de família.
“Com essa homenagem, sinto-me mais novo, renovado. É como se eu tivesse voltando há quase 60 anos atrás, quando eu colocava o tambor na costa e saia de porta em porta”, contou emocionado seu Dionísio.
O TAMBOR DE CRIOULA
A manifestação possui uma dimensão ritualística e sagrada relacionada ao culto a São Benedito, um santo de cor negra, normalmente como pagamento de promessas. O Tambor-de-Crioula é representado por um conjunto de três tambores, denominados de parelha, que conferem, ao ser tocado, ritmo rústico e artesanal à dança.
Um dos tambores recebe o nome de tambor grande (também chamado de roncador ou rufador), enquanto o segundo é o meião (conhecido pelas outras designações de socador ou chamador) e o terceiro é o crivador (também batizado de tambor pequeno, pererengue ou merengue), acompanhados por um par de matracas de madeira roliça (que são percutidas no corpo do tambor grande).
O Tambor-de-Crioula é uma dança que possui semelhança com outras manifestações similares, disseminadas pela África no Brasil, que também utilizam as umbigadas nas suas coreografias. Mas é apenas no Maranhão, contudo, que recebe tal designação. Trata-se de uma manifestação que busca a diversão dos seus participantes por meio de um ritmo cadenciado, produzido pelo som de tambores e que induz ao transe, aliado ao recurso de uma dança sensual e até libidinosa, com o tempero apimentado de uma cachaça da terra.
Prefeitura de São luis.
